Empresas obtêm redução na tributação do PIS e da COFINS nas importações
Várias empresas têm obtido decisões judiciais favoráveis à tese da exclusão, nas importações, dos valores do PIS, da COFINS e do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS.
As decisões têm entendido que a Constituição Federal autorizou a criação do PIS e da COFINS sobre importação para incidirem somente sobre o valor aduaneiro, de modo que a Lei nº. 10.865/2004 extrapolou a autorização constitucional ao prever que a base de cálculo dos tributos seria o valor aduaneiro acrescido do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições.
Este posicionamento jurisprudencial se encontra pacificado no âmbito do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que declarou a inconstitucionalidade do artigo 7º da Lei nº. 10.865/2004 por meio do incidente de argüição de inconstitucionalidade nº. 2004.72.05.003314-1. O tema agora pende de julgamento no Supremo Tribunal Federal, que já reconheceu a repercussão geral do mesmo.
Para a advogada tributarista Luciana Prevedello, sócia do escritório Villarinho, Sá, Lubisco e Prevedello Advogados “a economia gerada por estas decisões judiciais, em uma importação cuja mercadoria seja tributada pelo ICMS sob a alíquota de 17%, chega a 2,81% do valor total da importação. Trata-se, portanto, de uma medida importantíssima para a saúde financeira das empresas que vivem em um mercado muito competitivo e que sofre com uma baixa taxa de rentabilidade na atualidade.”
Fonte: Tributario.Net
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